Experiência em Ortopedia: Como Melhorar o Atendimento a Pacientes Autistas

Visitas ortopédicas podem ser desafiadoras para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) devido a necessidades sensoriais e de comunicação diferenciadas. Um estudo recente investigou os fatores que mais influenciam o conforto e a experiência geral desses pacientes em ambientes ortopédicos, através de pesquisas com pais/cuidadores e cirurgiões ortopédicos.

O estudo revelou que situações como a remoção de gesso, colocação de aparelhos ortopédicos e exames de imagem são particularmente ansiogênicas para pacientes autistas, devido à alta carga sensorial envolvida. Barulhos altos e inesperados, contato visual direto e a própria manipulação física durante o exame também contribuem para o desconforto. No entanto, o estudo também identificou estratégias que podem melhorar significativamente a experiência do paciente. Explicações claras e antecipadas sobre os procedimentos, o uso de tecnologia para distração e um contato visual intencional podem ajudar a reduzir a ansiedade.

A pesquisa também apontou que, embora a maioria dos ortopedistas esteja ciente dos desafios enfrentados por pacientes autistas, ainda há espaço para melhorias nas acomodações oferecidas. O uso de protetores auriculares ou fones de ouvido e a presença de especialistas em recreação infantil são recursos valiosos. Práticas ortopédicas que buscam aprimorar a experiência de pacientes autistas devem priorizar intervenções que minimizem as demandas sensoriais durante os procedimentos clínicos e ampliar as acomodações disponíveis. A comunicação aberta com pais e cuidadores sobre as preferências do paciente e a alocação de tempo extra durante as consultas também são cruciais para um atendimento mais eficaz e confortável.

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