Lesões nos tendões extensores do pé e tornozelo são relativamente comuns e podem impactar significativamente a mobilidade e qualidade de vida. Um estudo recente avaliou os resultados funcionais do reparo cirúrgico precoce desses tendões, investigando a eficácia da intervenção combinada com um protocolo de fisioterapia adequado.
A pesquisa acompanhou 30 pacientes com lesões nos tendões extensores, reparados cirurgicamente em até 24 horas após a ocorrência. O acompanhamento mínimo foi de seis meses, e a avaliação funcional utilizou o escore da American Orthopaedic Foot & Ankle Society (AOFAS). Os resultados demonstraram que, dos 22 pacientes que completaram o acompanhamento, a maioria obteve excelentes resultados, com membros inferiores sem dor e sem deformidades. Os tendões mais comumente afetados foram o extensor digitorum longus (responsável pela extensão dos dedos) e combinações de dois ou mais tendões. Os tendões extensor hallucis longus (dedo grande) e tibial anterior foram afetados em uma menor proporção de casos.
Os dados coletados revelaram uma pontuação média AOFAS de 99,36 (em uma escala de 0 a 100, onde 100 representa a função normal), um índice de dor médio de 39,2 (em uma escala onde valores mais baixos indicam menos dor), e uma pontuação funcional média de 49,36. Estes resultados sugerem que o reparo cirúrgico precoce, combinado com um programa de reabilitação bem estruturado, pode levar a uma recuperação funcional significativa e alívio da dor em pacientes com lesões nos tendões extensores do pé e tornozelo. A importância da intervenção cirúrgica ativa e da fisioterapia no processo de recuperação são fatores cruciais para o sucesso do tratamento. Buscar ajuda médica especializada é fundamental ao identificar uma lesão nesta região.
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