A ressonância magnética (RM) surge como uma ferramenta promissora para desvendar as bases neurobiológicas de transtornos psiquiátricos complexos, como esquizofrenia, transtorno bipolar, transtornos do espectro autista e depressão resistente. Embora estudos anteriores tenham demonstrado diferenças na espessura cortical entre pacientes e grupos de controle, a busca por biomarcadores confiáveis, baseados em RM, que possam auxiliar no diagnóstico e tratamento dessas condições ainda é um desafio.
A psiquiatria de precisão visa desenvolver biomarcadores que não apenas identifiquem patologias ou dimensões clínicas específicas, mas que também prevejam a evolução clínica e a resposta ao tratamento. Essa abordagem personalizada tem o potencial de revolucionar o manejo de pacientes com transtornos mentais, permitindo intervenções mais eficazes e direcionadas. A ressonância magnética funcional (RMf) emerge como um instrumento promissor para o direcionamento individualizado da neuromodulação não invasiva em casos de depressão ou alucinações resistentes, além de servir como base para o neurofeedback.
A utilização da imagem cerebral, especificamente a ressonância magnética, representa um avanço significativo na área da saúde mental. Ao fornecer informações detalhadas sobre a estrutura e a função do cérebro, a RM permite uma compreensão mais profunda dos mecanismos subjacentes aos transtornos psiquiátricos. Essa compreensão aprimorada, por sua vez, abre caminho para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas e para a personalização do tratamento, com o objetivo de melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.
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