Um estudo recente investigou a relação entre o nível de atividade física (AF) e diversos fatores em estudantes de fisioterapia, buscando entender como essas variáveis podem moldar suas atitudes e comportamentos em relação à prática de exercícios. A pesquisa, que analisou dados de 254 estudantes, revelou nuances importantes sobre como gênero, índice de massa corporal (IMC), nível de escolaridade e o próprio nível de AF impactam a percepção e a adesão a um estilo de vida ativo.
Os resultados indicaram que homens apresentaram maior autorregulação em relação à AF, enquanto mulheres relataram mais barreiras pessoais que dificultam a prática. Estudantes com sobrepeso demonstraram melhor autorregulação quando comparados aos com baixo peso. Além disso, aqueles que estavam no último ano da graduação mostraram maior expectativa em relação aos resultados positivos da atividade física do que os calouros. Um achado particularmente relevante foi que estudantes com altos níveis de AF apresentaram pontuações superiores no questionário que avalia atitudes e comportamentos em relação à AF, em comparação com aqueles com níveis baixos ou moderados.
Esses resultados reforçam a importância de promover atitudes positivas em relação à atividade física entre estudantes de fisioterapia, que atuarão como modelos para as futuras gerações. Compreender como fatores como gênero, IMC e nível de AF influenciam essas atitudes é crucial para desenvolver intervenções mais eficazes e personalizadas. A pesquisa destaca a necessidade de estratégias que abordem as barreiras específicas enfrentadas por mulheres, incentivem a autorregulação em indivíduos com baixo peso e fortaleçam a expectativa de resultados positivos da AF em todos os níveis de escolaridade. Ao promover um estilo de vida ativo e saudável entre futuros fisioterapeutas, podemos contribuir para uma sociedade mais saudável e engajada com a prática de exercícios.
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