APHID: Estudo Inovador Avalia Uso de Antipsicóticos em Adultos com Deficiência Intelectual

Um estudo de viabilidade inovador, conhecido como APHID, está investigando o uso de antipsicóticos em adultos com deficiência intelectual na Inglaterra e no País de Gales. O objetivo principal é compreender e comunicar melhor o impacto da prescrição desses medicamentos em serviços especializados.

O programa STOMP (Stopping Overmedication of People with a learning disability, autism, or both), lançado em 2016, demonstrou preocupações sobre a prescrição excessiva de medicamentos para pessoas com deficiência intelectual. O foco principal tem sido a retirada do tratamento antipsicótico para o indivíduo, em vez da otimização do serviço ou da dosagem. A pesquisa APHID busca avaliar se a análise cumulativa do tratamento antipsicótico em nível de serviço, convertida e apresentada em unidades de clorpromazina, pode permitir a comparação entre serviços e práticas em diferentes regiões. Isso poderia levar a uma melhor compreensão de como os antipsicóticos estão sendo utilizados e identificar áreas para otimização.

O estudo transversal de viabilidade analisa dados de sete serviços de saúde do National Health Service (NHS) na Inglaterra e no País de Gales, cobrindo o período de 2017 a 2023. Ele inclui dados de pacientes adultos com deficiência intelectual que recebem pelo menos dois tratamentos antipsicóticos orais e/ou injetáveis de ação prolongada (depot). Os dados demográficos, clínicos e informações sobre os tratamentos antipsicóticos prescritos são coletados e avaliados quanto à integridade. Os resultados serão medidos usando análise descritiva e um modelo de regressão de efeitos mistos para determinar as mudanças nas doses equivalentes de clorpromazina ao longo do tempo. Os resultados preliminares apontam para desafios na identificação de participantes elegíveis e na administração de medidas de resultado comuns. Este estudo pretende fornecer informações valiosas para o desenvolvimento de um registro mais amplo, envolvendo dados de prescrição de antipsicóticos de pacientes em vários locais em todo o país. O desenvolvimento de um banco de dados desidentificado usando dados coletados rotineiramente apresenta benefícios e desafios únicos, especialmente em relação ao consentimento informado.

Origem: Link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima