O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental que tem apresentado um aumento em sua prevalência global. Caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação e resposta sensorial, o TEA afeta aproximadamente 1 em cada 100 crianças, segundo a Organização Mundial da Saúde. Embora fatores genéticos e ambientais sejam apontados como possíveis causas de alterações cerebrais associadas ao TEA, ainda não existe um tratamento padrão estabelecido.
Uma característica notável do TEA é a neuroinflamação, sugerindo que alterações no sistema nervoso central decorrentes de reações inflamatórias crônicas, com ativação de células da micróglia, podem estar relacionadas ao desenvolvimento do transtorno. Nesse contexto, compostos antioxidantes e anti-inflamatórios, conhecidos como nutracêuticos, têm ganhado destaque como suplementos promissores para atenuar os impactos da neuroinflamação em indivíduos com TEA. A pesquisa explora o potencial de diversas moléculas que demonstraram resultados promissores em estudos pré-clínicos e clínicos.
A utilização de abordagens nutracêuticas no tratamento do TEA representa uma área de pesquisa em evolução, com o objetivo de identificar estratégias complementares que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA. As pesquisas atuais buscam identificar quais associações de nutracêuticos podem se tornar estratégias promissoras a serem investigadas, oferecendo novas perspectivas para o manejo dos sintomas e desafios associados ao Transtorno do Espectro Autista. É importante ressaltar que qualquer intervenção nutracêutica deve ser realizada sob orientação e supervisão médica, considerando as necessidades individuais de cada paciente.
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