Estimulação Nervosa Periférica: Uma Revisão das Diretrizes para o Tratamento da Dor Crônica

A estimulação nervosa periférica (ENP) surge como uma alternativa promissora no tratamento da dor crônica moderada a grave. Este método, que envolve a implantação de eletrodos próximos aos nervos periféricos, tem demonstrado eficácia no alívio da dor persistente, oferecendo uma opção não opioide para pacientes que não encontram soluções em tratamentos convencionais.

Recentes avanços na tecnologia da ENP, com a aprovação de dispositivos percutâneos pela Food and Drug Administration (FDA) desde 2015, tornaram o procedimento menos invasivo e mais acessível. A American Society of Interventional Pain Physicians (ASIPP) estabeleceu diretrizes baseadas em evidências para o uso clínico de sistemas de ENP, analisando estudos randomizados, revisões sistemáticas e estudos observacionais. Estas diretrizes oferecem um guia para médicos e pacientes na consideração da ENP como uma opção de tratamento.

A avaliação da ASIPP indica evidências razoáveis, com força de recomendação moderada, para a utilização de sistemas de ENP implantáveis após um período de teste ou estimulação seletiva do ramo medial lombar sem teste prévio, e também para a ENP temporária por até 60 dias. A revisão detalhada da dor neuropática periférica, incluindo diagnóstico, avaliação de evidências, critérios de necessidade médica e educação do paciente, destaca a importância da ENP como uma ferramenta valiosa para melhorar a qualidade de vida de indivíduos que sofrem de dor crônica intratável e limitante.

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