Nos últimos anos, a intervenção familiar tem se destacado como uma abordagem promissora no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma análise bibliométrica recente investigou o cenário atual das pesquisas sobre intervenções familiares para o TEA, buscando identificar tendências, autores influentes e as estratégias mais eficazes.
O estudo analisou uma vasta quantidade de publicações científicas sobre o tema, revelando que países como Estados Unidos, Canadá e Austrália lideram a produção de conhecimento nessa área. A pesquisa também apontou para uma crescente ênfase nas intervenções precoces, com foco no ambiente familiar e no manejo do estresse psicológico dos pais de crianças com autismo. Identificou-se que a Universidade da Califórnia System é a instituição que mais publica estudos sobre o tema.
As intervenções familiares no contexto do autismo visam promover o desenvolvimento da criança através do apoio e da capacitação dos pais e familiares. Modelos como a telemedicina e as intervenções mediadas pelos pais ganham destaque, oferecendo alternativas acessíveis e personalizadas. A pesquisa sugere que o futuro da intervenção familiar no TEA pode se beneficiar da aplicação de técnicas de inteligência artificial, adaptadas para o contexto do autismo, especialmente no uso de tecnologias computacionais que auxiliem no desenvolvimento das crianças.
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