A imobilização de articulações, muitas vezes necessária em casos de fraturas ou lesões osteomioarticulares, pode trazer diversos efeitos negativos para o corpo. Entre eles, destacam-se a fraqueza muscular, a perda de função motora, a redução da amplitude de movimento e o aumento da dor local. Diante desse cenário, a busca por estratégias terapêuticas que minimizem esses impactos é fundamental. Uma revisão sistemática recente investigou o papel da mobilização passiva nesse processo de recuperação.
A mobilização passiva, que consiste em movimentar a articulação sem a participação ativa do paciente, demonstrou ser eficaz na reversão de alguns dos efeitos deletérios da imobilização. Os estudos analisados apontam que essa técnica contribui para a recuperação da força muscular, da amplitude de movimento, da função motora e para a redução da dor. Acredita-se que a mobilização passiva promova o deslizamento dos tecidos, o aumento da circulação sanguínea local e, consequentemente, o processo de reparação tecidual.
Embora os resultados da mobilização passiva possam ser mais modestos em comparação com exercícios ativos, ela se apresenta como uma ferramenta valiosa para mitigar os prejuízos causados pela imobilização. Em situações onde o paciente não pode realizar exercícios ativos, seja por dor intensa ou outras limitações, a mobilização passiva surge como uma alternativa importante para preservar a função e promover a recuperação musculoesquelética. É importante ressaltar que a aplicação da mobilização passiva deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado, como um fisioterapeuta, para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.
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