Riscos Poligênicos: O Futuro da Psiquiatria Infantil e Adolescente?

A psiquiatria infantil e adolescente está sempre em busca de novas ferramentas para auxiliar no diagnóstico e tratamento de transtornos mentais. Nesse contexto, os escores de risco poligênico (PRS) surgem como uma possibilidade promissora. Mas o que são esses escores e como eles podem impactar a saúde mental dos jovens?

Os PRS são métodos de cálculo do risco genético para transtornos poligênicos, ou seja, aqueles influenciados por múltiplos genes. Dada a alta prevalência de transtornos psiquiátricos em crianças e adolescentes, a aplicação desses escores poderia ser revolucionária. No entanto, a implementação dos PRS levanta algumas preocupações, especialmente entre os psiquiatras infantojuvenis, que são os principais atores nesse cenário.

Um estudo recente investigou as atitudes de psiquiatras infantojuvenis nos Estados Unidos em relação ao uso dos PRS. Os resultados revelaram que, embora os profissionais vejam potencial na utilização desses escores para vigilância clínica e tratamento, eles também desejam mais pesquisas que demonstrem o impacto positivo dos PRS nos resultados dos pacientes antes de adotá-los em suas práticas. A principal preocupação apontada é a possibilidade de má interpretação e uso indevido dos PRS por pacientes, familiares, empresas e até mesmo pelos próprios médicos. Os psiquiatras enfatizaram a necessidade de infraestrutura de testes, diretrizes clínicas e colaboração com especialistas em PRS para garantir a aplicação segura e eficaz dessa nova ferramenta no futuro.

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