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Um estudo recente investigou a relação entre a fragilidade e a recuperação da função física em pacientes hospitalizados que receberam um programa de reabilitação precoce com fisioterapia. A pesquisa, conduzida na Austin Health, Austrália, analisou dados de 674 pacientes admitidos entre janeiro e dezembro de 2021. O objetivo principal foi determinar como o grau de fragilidade afeta a magnitude da melhora na função física desde a admissão até a alta hospitalar.

A fragilidade foi medida utilizando a Escala Clínica de Fragilidade (CFS), e a função física foi avaliada através da escala modificada de Nível de Assistência de Iowa (mILOA). Os resultados revelaram que, independentemente do nível de fragilidade, houve uma melhora média na função física que excedeu a mudança mínima detectável de 5,8 pontos na escala mILOA. No entanto, pacientes com menor grau de fragilidade apresentaram melhoras significativamente maiores (p < 0,001). Uma parcela dos pacientes com fragilidade grave não obteve ganhos clinicamente relevantes na função física após a reabilitação precoce.

Além disso, o estudo demonstrou uma correlação entre a gravidade da fragilidade e a probabilidade de alta para casa. Pacientes com maior fragilidade tiveram uma menor chance de receber alta para casa após a hospitalização (p = 0,002). Esses achados destacam a importância de validar a ligação entre as previsões de mudança na função física e a alta hospitalar em pessoas submetidas à reabilitação precoce. A compreensão dessa relação pode ser de grande utilidade clínica para otimizar os planos de tratamento e melhorar os resultados para pacientes frágeis.

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