Autismo e Dificuldades de Controle Inibitório em Adultos: Impacto na Ansiedade

Indivíduos adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente enfrentam desafios significativos em saúde mental e funções executivas. Um estudo recente investigou a relação entre o controle inibitório, um aspecto crucial das funções executivas, e a saúde mental em adultos autistas, com foco na ansiedade.

A pesquisa, que envolveu 732 adultos autistas com idades entre 18 e 83 anos, avaliou as dificuldades de controle inibitório auto-relatadas e a influência do sexo atribuído ao nascimento e a presença de características do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) nessas dificuldades. Os resultados indicaram que adultos autistas relataram significativamente mais desafios de controle inibitório em comparação com as normas publicadas. Participantes do sexo feminino relataram mais dificuldades em relação às expectativas normativas ajustadas por sexo do que os participantes do sexo masculino. Além disso, aqueles que apresentaram resultados positivos para TDAH no rastreamento também relataram mais desafios de controle inibitório.

Um achado importante foi a associação entre maiores dificuldades de controle inibitório e sintomas de ansiedade mais elevados. Essa relação foi influenciada pela presença de características de TDAH, mas não pelo sexo atribuído ao nascimento. Isso sugere que o controle inibitório pode ser um alvo valioso para intervenções destinadas a melhorar o bem-estar emocional em adultos autistas. Estratégias para aprimorar o controle inibitório podem, potencialmente, reduzir a ansiedade e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos. Portanto, é fundamental que profissionais de saúde considerem essa relação ao planejar tratamentos para pessoas com TEA.

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