A osteoartrite do joelho (OAJ) é uma condição crônica que exige tratamento contínuo, frequentemente dificultado por barreiras como acesso limitado a serviços de fisioterapia. No entanto, aplicativos de saúde móvel (mHealth) surgem como uma solução promissora para otimizar o gerenciamento da OAJ, oferecendo maior acessibilidade e adesão ao tratamento. Um estudo recente investigou as expectativas de pacientes com OAJ em relação à terapia baseada em aplicativos, buscando identificar os requisitos funcionais e as principais barreiras e benefícios percebidos.
Os resultados do estudo revelaram que a maioria dos pacientes prefere usar smartphones ou computadores para o gerenciamento remoto da OAJ, destacando a acessibilidade e a conveniência como fatores cruciais. Os vídeos de exercícios foram consistentemente classificados como o recurso mais valioso, seguidos pelo estabelecimento e monitoramento de metas, lembretes eletrônicos regulares e consultas telefônicas com fisioterapeutas. Essa preferência ressalta a importância de conteúdos visuais e interativos para manter os pacientes engajados e motivados.
Além disso, o estudo identificou que a motivação dos pacientes influencia significativamente suas percepções sobre a importância das informações sobre a doença e a duração ideal da atividade física. Homens também tenderam a valorizar mais a facilidade de uso e a clareza do fluxo de exercícios em comparação com as mulheres. A principal barreira relatada foi a imprecisão das informações sobre a doença, com jovens e indivíduos de meia-idade expressando preocupações sobre gerenciamento de tempo e veracidade das informações. A capacidade de rever os exercícios e a eficiência do tempo foram altamente valorizadas, assim como o acesso facilitado aos fisioterapeutas. Em resumo, os aplicativos de saúde móvel têm o potencial de otimizar o autocuidado da OAJ e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, especialmente em sistemas de saúde com acesso limitado à fisioterapia.
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