Um estudo recente investigou a importância das relações familiares, tanto as de origem quanto as chamadas ‘famílias de escolha’, para a saúde mental de idosos LGBTQ+. A pesquisa destaca como o suporte social diferenciado de cada tipo de família pode impactar o bem-estar psicológico dessa população.
O estudo, realizado por meio de um questionário online com mais de 400 participantes LGBTQ+ com 50 anos ou mais, explorou as características das relações com suas famílias de origem e de escolha, além de sintomas depressivos e bem-estar geral. Os resultados revelaram que a maioria dos participantes possuía uma família de escolha, composta por cerca de cinco pessoas, em média, e também mantinham contato com aproximadamente quatro membros próximos da família de origem. As ‘famílias de escolha’ demonstraram maior aceitação da orientação sexual dos participantes e apresentavam menos aspectos negativos em seus relacionamentos, enquanto as famílias de origem ofereciam maior estabilidade.
As análises mostraram que um maior número de membros na família de origem e na família de escolha, a presença de um parceiro, maior estabilidade e menos negatividade nas relações com a família de escolha estavam associados a uma melhor saúde mental. Estes achados ressaltam a relevância do apoio social e da aceitação para o bem-estar emocional de idosos LGBTQ+, enfatizando a importância tanto dos laços tradicionais quanto das conexões construídas ao longo da vida. A pesquisa demonstra que as ‘famílias de escolha’ são fontes únicas de suporte e exercem um papel fundamental na promoção da saúde mental dessa população.
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