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O estigma social associado a distúrbios da fala e linguagem em crianças representa um desafio significativo para os pais, com potenciais impactos negativos no bem-estar e no suporte oferecido aos filhos. Um estudo recente investigou as emoções e perspectivas de pais em relação aos desafios de comunicação de seus filhos, utilizando uma metodologia de pesquisa abrangente.

A pesquisa, de natureza comparativa e descritiva, envolveu 376 participantes com filhos diagnosticados com distúrbios da fala e linguagem. Os dados foram coletados por meio de um questionário especificamente desenvolvido para avaliar a percepção de estigma. Os resultados indicaram que pais de crianças com autismo apresentaram o maior nível de estigma percebido, seguidos pelos pais de crianças com síndrome de Down. Por outro lado, pais de crianças com distúrbios dos sons da fala relataram os menores níveis de estigma.

Curiosamente, o estudo não encontrou diferenças significativas na percepção de estigma com base no nível de escolaridade dos pais, na duração da terapia da criança ou na idade. Essa constatação sugere que o estigma pode ser um fator onipresente, independentemente das características demográficas ou do histórico de tratamento. É fundamental que terapeutas da fala e linguagem compreendam profundamente o estigma enfrentado pelas famílias, oferecendo suporte por meio de grupos de autoajuda, atividades de conscientização e recursos que promovam a aceitação e a inclusão. Ampliar a compreensão sobre o estigma é crucial para melhorar o atendimento a essas populações.

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