Um novo consenso internacional de especialistas da ESICM (Sociedade Europeia de Medicina Intensiva) e da ESPNIC (Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos Pediátricos e Neonatais) acaba de ser publicado, oferecendo diretrizes valiosas sobre o uso do ultrassom pulmonar quantitativo (UPQ) em unidades de terapia intensiva (UTIs) para adultos, crianças e recém-nascidos.
O consenso, fruto do trabalho de um painel internacional com 20 especialistas em cuidados intensivos e metodologistas, aborda aspectos técnicos e aplicações clínicas do UPQ. Foram levantadas 14 questões clínicas prioritárias, que foram então detalhadas por grupos de especialistas, resultando em 46 declarações de consenso. Um aspecto importante é que todas as declarações alcançaram concordância entre os especialistas, mesmo reconhecendo as limitações atuais da técnica.
O ultrassom pulmonar quantitativo se mostra uma ferramenta promissora para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições pulmonares em pacientes críticos. Este consenso internacional visa padronizar a utilização do UPQ, otimizar a interpretação dos resultados e, consequentemente, melhorar a qualidade do atendimento ao paciente. Além disso, o documento aponta áreas onde pesquisas futuras são necessárias para aprimorar ainda mais a aplicação desta técnica em ambientes de terapia intensiva, tanto para adultos quanto para pacientes pediátricos e neonatais. O estudo destaca a importância de uma abordagem interdisciplinar para o uso eficaz do UPQ.
Origem: Link