A osteoartrite (OA) do médio-pé é uma condição comum que pode causar considerável desconforto e limitação funcional. Apesar de sua prevalência, ainda existem lacunas significativas nas diretrizes clínicas para sua avaliação e tratamento. Uma pesquisa recente buscou entender melhor as abordagens utilizadas por podólogos na Austrália para lidar com essa condição.
O estudo exploratório, conduzido através de questionários online, envolveu 103 podólogos atuantes na Austrália. Os participantes compartilharam informações sobre suas práticas habituais de avaliação e manejo da OA do médio-pé, baseando-se em cenários clínicos. Os métodos de diagnóstico mais frequentemente empregados incluíram exames físicos detalhados, abrangendo a coleta do histórico do paciente e avaliações musculoesqueléticas, bem como o uso de exames de imagem. A palpação, testes de movimento passivo e radiografias foram particularmente comuns.
Além da identificação da OA, os podólogos também se concentraram na avaliação de comprometimentos associados. Testes de amplitude de movimento do médio-pé, análise da marcha, testes funcionais, avaliação da força muscular e observação do alinhamento estático, incluindo a postura do pé, foram amplamente utilizados. A maioria dos participantes também considerou a presença de comorbidades, a composição corporal e possíveis comprometimentos cognitivos ou psicossociais. No que diz respeito ao tratamento, as abordagens incluíram recomendações sobre calçados adequados, terapia ortótica, utilização de técnicas de bandagem, educação do paciente e terapia com exercícios. A pesquisa revelou uma ampla gama de estratégias utilizadas no manejo da osteoartrite do médio-pé, destacando a necessidade de estudos futuros para desenvolver abordagens de avaliação validadas e intervenções eficazes.
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