Colaboração entre enfermeiros e médicos: como pacientes percebem esse modelo em clínicas especializadas

A colaboração entre profissionais de saúde, como enfermeiros e médicos, é uma prática cada vez mais comum em diversos ambientes de assistência. Um estudo recente investigou como pacientes percebem essa colaboração em clínicas especializadas, buscando entender melhor suas experiências e expectativas em relação a esse modelo de cuidado.

A pesquisa, realizada em clínicas de neurologia de Singapura, como as de Epilepsia, Neuroimunologia e Concussão Persistente, revelou que a experiência dos pacientes com a colaboração interprofissional varia significativamente. Essa variação está diretamente relacionada às necessidades de saúde percebidas pelos pacientes. Aqueles que valorizam a otimização do tempo e o acesso a suporte psicossocial e financeiro tendem a ter uma visão mais positiva da colaboração entre enfermeiros e médicos. No entanto, pacientes com doenças em fase ativa frequentemente preferem a consulta direta com médicos, buscando soluções medicamentosas para o alívio dos sintomas.

Um aspecto crucial identificado no estudo foi a falta de informação clara sobre o papel da colaboração interprofissional. Muitos pacientes não compreendem totalmente as qualificações e competências dos enfermeiros especializados, o que pode diminuir sua receptividade ao cuidado colaborativo. Para otimizar a experiência do paciente e garantir a eficácia desse modelo, é fundamental que as clínicas invistam em informar e preparar os pacientes para a prática colaborativa, alinhando o cuidado oferecido às suas necessidades e expectativas individuais. A conscientização sobre os benefícios da colaboração entre profissionais de saúde pode aumentar a confiança e a satisfação dos pacientes, levando a melhores resultados no tratamento.

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