Reabilitação da Mão Após Fraturas: Novas Diretrizes Clínicas Otimizam o Retorno ao Trabalho

Fraturas nos metacarpos, os ossos entre o punho e os dedos, são frequentemente consideradas lesões menores. No entanto, podem levar à redução da função da mão e da produtividade, especialmente em indivíduos em idade ativa. Visando otimizar a recuperação, pesquisadores desenvolveram uma nova diretriz clínica para a reabilitação da mão após fraturas do segundo ao quinto metacarpo.

A diretriz foi elaborada utilizando o método Delphi, um processo que busca o consenso de especialistas por meio de questionários e feedback iterativos. Um painel de quinze especialistas, incluindo cirurgiões ortopédicos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas especializados em lesões na mão, participou do estudo. Através de três rodadas de questionários, os especialistas chegaram a um consenso sobre diversos aspectos da reabilitação, incluindo os tipos de preensão a serem priorizados, as atividades de vida diária (AVDs) a serem classificadas por nível de intensidade (leve, moderada e pesada), o momento ideal para iniciar a mobilização ativa precoce e os tipos de órteses a serem utilizados após o tratamento conservador, fixação com fios de Kirschner ou fixação cirúrgica.

A diretriz clínica finalizada é baseada no Occupational Therapy Intervention Process Model (OTIPM), um modelo que enfatiza a importância da ocupação e do desempenho de atividades significativas para a saúde e o bem-estar. Acredita-se que a implementação dessa diretriz possa trazer benefícios significativos para o retorno às atividades ocupacionais, auxiliando pacientes a recuperarem a funcionalidade da mão e a retomarem suas rotinas diárias e profissionais de forma mais eficaz após sofrerem fraturas nos metacarpos.

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