Reduzindo Práticas Restritivas em Adultos com Deficiência Intelectual: Uma Revisão Detalhada

Um estudo recente investigou abordagens para prevenir e reduzir o uso de práticas restritivas em adultos com deficiência intelectual, que muitas vezes também apresentam autismo ou problemas de saúde mental. A pesquisa, realizada através de uma revisão realista, buscou entender como e por que essas abordagens funcionam, identificando os contextos e as circunstâncias mais favoráveis para sua eficácia.

A revisão analisou 53 artigos científicos, selecionados a partir de uma base de dados de mais de 14 mil publicações. Os resultados apontaram que as práticas restritivas são mais comuns em ambientes inadequados para as necessidades dessas pessoas, como hospitais de saúde mental, e quando os profissionais não possuem treinamento adequado ou habilidades de comunicação eficazes. A falta de pessoal, uma cultura organizacional negativa e a aceitação dessas práticas como ‘normais’ também contribuem para o problema.

O estudo conclui que, embora existam soluções para reduzir as práticas restritivas, faltam estruturas direcionadas e recursos para implementar estratégias baseadas em evidências. É essencial investir em mais pesquisas sobre como adaptar abordagens eficazes em outros contextos, como a saúde mental, para pessoas com deficiência intelectual. Além disso, o estudo destaca a importância de envolver familiares e cuidadores no processo, promover uma cultura de tomada de risco positiva e oferecer treinamento específico para os profissionais da área, reconhecendo e combatendo o uso excessivo de práticas restritivas através da colaboração e liderança organizacional.

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