Crianças em idade pré-escolar passam grande parte do tempo em ambientes internos, tornando crucial a investigação sobre os efeitos da luz artificial em sua saúde e desempenho. Um estudo recente investigou como a luz branca enriquecida com azul (BWL) pode influenciar positivamente as funções cognitivas e fisiológicas de crianças.
A pesquisa envolveu 24 crianças que foram expostas tanto à luz branca comum (CWL) quanto à BWL em uma sala de aula de jardim de infância. Os pesquisadores monitoraram a atividade cardíaca das crianças, a frequência crítica de fusão de cintilação (CFF), e realizaram testes de vigilância psicomotora (PVT) e o teste de queda da régua (RDT). Os resultados demonstraram que a exposição à BWL teve efeitos significativos. Em comparação com a CWL, a BWL melhorou consideravelmente a atividade cardíaca, o estado de alerta e a resposta neuromuscular das crianças. Houve, no entanto, um ligeiro aumento na fadiga visual relatada.
Embora a fadiga visual mereça atenção, os benefícios potenciais da BWL são promissores. A capacidade de melhorar a atividade cardíaca e o estado de alerta pode ter implicações significativas para o aprendizado e o bem-estar geral das crianças em ambientes internos. Este estudo fornece uma base teórica valiosa para a criação de ambientes internos mais saudáveis para crianças, otimizando a iluminação para apoiar seu desenvolvimento físico e cognitivo. Mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos a longo prazo da BWL e mitigar quaisquer impactos negativos potenciais, mas os resultados iniciais são encorajadores e indicam o potencial da iluminação focada para influenciar positivamente a saúde infantil.
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