A flexibilidade é um componente crucial para dançarinos, influenciando diretamente sua amplitude de movimento, técnica e prevenção de lesões. Um estudo recente investigou os efeitos agudos de diferentes técnicas de alongamento – Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF), alongamento estático (SS) e alongamento dinâmico (DS) – na flexibilidade, potência e equilíbrio em dançarinos contemporâneos.
O estudo, realizado com 24 dançarinos universitários, utilizou um ensaio cruzado randomizado. Os participantes foram submetidos a testes de sentar e alcançar (S&R), salto com contramovimento (CMJ) e Y-balance test (YBT) imediatamente após os alongamentos. Adicionalmente, a flexibilidade (S&R) foi medida antes do alongamento, imediatamente após e em intervalos de 5, 10 e 15 minutos após o alongamento. Os resultados revelaram que todas as três técnicas de alongamento melhoraram significativamente a flexibilidade, conforme avaliado pelo teste S&R.
O alongamento PNF e o alongamento dinâmico mostraram melhorias progressivas na flexibilidade ao longo dos 15 minutos de acompanhamento. O alongamento estático atingiu seu pico de eficácia em 10 minutos, com um ligeiro declínio subsequente. Notavelmente, o estudo não encontrou mudanças significativas na potência (CMJ) ou no equilíbrio (YBT) após qualquer uma das técnicas de alongamento. Esses achados sugerem que os dançarinos podem usar alongamentos estáticos, dinâmicos e PNF para aumentar sua flexibilidade em um curto período de tempo sem afetar adversamente seu poder ou equilíbrio. Para profissionais que demandam alta flexibilidade, a incorporação dessas técnicas de alongamento na rotina diária pode ser extremamente benéfica, otimizando o desempenho e minimizando o risco de lesões.
Origem: Link