Para indivíduos que convivem com doenças respiratórias crônicas, as opções de tratamento vão além das intervenções farmacológicas, abrangendo terapias não medicamentosas que visam otimizar os resultados. No entanto, os sintomas podem limitar a capacidade de alguns pacientes de alcançar os benefícios esperados. Nesse contexto, a musicoterapia e a medicina musical emergem como abordagens terapêuticas promissoras para superar essas barreiras.
A musicoterapia engloba diversas técnicas ativas, como canto em grupo e improvisação com instrumentos, além da escuta receptiva. Já a medicina musical se concentra no uso da música em repouso e durante a prática de exercícios físicos. A aplicação dessas terapias pode auxiliar no gerenciamento dos sintomas respiratórios, proporcionando alívio e bem-estar aos pacientes. Estudos preliminares sugerem que o canto em grupo e o uso de instrumentos podem ser eficazes, mas a necessidade de mais pesquisas é evidente para determinar seu papel em comparação com a reabilitação pulmonar tradicional.
Embora o papel exato da musicoterapia e da medicina musical como complementos aos testes de exercício ou programas estruturados para pessoas com doenças respiratórias crônicas ainda não esteja totalmente claro, a escolha da música requer a participação ativa dos pacientes e a orientação de musicoterapeutas qualificados. Atualmente, essas abordagens podem ser consideradas terapias adjuvantes que auxiliam no controle dos sintomas e na melhora do bem-estar, em conjunto com as estratégias de tratamento existentes. A integração da música no cuidado da saúde respiratória pode abrir novas perspectivas para o alívio e a qualidade de vida dos pacientes.
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