Psicose de Primeiro Episódio: Genética Revela Novas Pistas Sobre o Desenvolvimento Cerebral

Um estudo inovador investigou a base genética da psicose de primeiro episódio, lançando luz sobre a complexa relação entre genes e o desenvolvimento do cérebro. A pesquisa, conduzida com uma coorte italiana, analisou o genoma de indivíduos que experimentavam a psicose pela primeira vez, buscando associações genéticas que pudessem explicar a predisposição a essa condição.

Os resultados apontaram para a importância de variantes genéticas específicas e sua influência nos estágios iniciais do desenvolvimento cerebral. Foram identificadas associações significativas com genes como SUFU e NCAN, que desempenham papéis cruciais na formação e função do sistema nervoso. Além disso, a análise revelou um enriquecimento de associações genéticas em períodos críticos do desenvolvimento pré-natal, entre a 12ª e a 24ª semana após a concepção, reforçando a hipótese do neurodesenvolvimento na psicose.

Curiosamente, o estudo também encontrou sobreposição genética entre a psicose e outras condições neurológicas e psiquiátricas, como o transtorno do espectro autista, bem como fatores de risco como neuroticismo e dependência de álcool. Essa descoberta sugere que a psicose pode compartilhar mecanismos genéticos comuns com outras condições, abrindo novas avenidas para a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes. A identificação dessas conexões genéticas pode levar a abordagens de diagnóstico mais precoce e intervenções preventivas para indivíduos com risco aumentado de desenvolver psicose.

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