Esclerose Múltipla: Impacto da Depressão, Fadiga e Dor na Qualidade de Vida

A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica que afeta o sistema nervoso central, provocando a desmielinização e degeneração das fibras nervosas. Um estudo recente investigou como diversos fatores, incluindo o grau de incapacidade, a dor, a fadiga e a depressão, influenciam a qualidade de vida de pacientes com EM.

A pesquisa, conduzida na Eslováquia com 176 participantes, revelou uma forte correlação entre a qualidade de vida e a presença de sintomas como depressão, fadiga e dor. Os participantes foram avaliados utilizando questionários padronizados para medir a qualidade de vida, a intensidade da fadiga, o impacto da dor e os níveis de depressão. Os resultados da análise de regressão múltipla apontaram que a depressão, a fadiga e a dor foram os principais preditores independentes de uma pior qualidade de vida entre os pacientes com EM.

Além dos sintomas clínicos, o estudo também destacou a importância do suporte social na percepção da qualidade de vida. A falta de apoio social foi associada a uma pior avaliação da própria qualidade de vida pelos pacientes. Esses achados reforçam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da EM, que considere não apenas o controle dos sintomas físicos, mas também o bem-estar emocional e o apoio social. Intervenções que visem reduzir a depressão, a fadiga e a dor, juntamente com o fortalecimento das redes de apoio social, podem ter um impacto significativo na melhoria da qualidade de vida de pessoas que vivem com esclerose múltipla.

Origem: Link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima