A migrânea vestibular (MV) e a migrânea comum (MO), muitas vezes, estão associadas a diversos fatores do estilo de vida. Um estudo recente comparou pacientes com MV, MO e um grupo de controle saudável para investigar como fatores como sedentarismo, qualidade do sono, humor e hábitos nutricionais se relacionam com essas condições. O objetivo principal foi identificar diferenças significativas entre os grupos e entender como esses fatores podem influenciar a gravidade das crises de migrânea.
A pesquisa revelou que, embora os níveis de exercício, tabagismo, sedentarismo, qualidade do sono, ansiedade e depressão fossem semelhantes entre os pacientes com MV e MO, o consumo de álcool foi significativamente maior no grupo com migrânea vestibular. Além disso, tanto em pacientes com MV quanto com MO, a severidade das dores de cabeça desencadeadas por alimentos específicos estava diretamente ligada ao nível de incapacidade funcional relatado. Isso sugere que a alimentação desempenha um papel crucial no manejo da migrânea e que a identificação e o controle dos alimentos gatilho podem trazer alívio significativo.
Diante desses resultados, a adoção de intervenções no estilo de vida e o aconselhamento dietético são estratégias promissoras para melhorar o controle da migrânea, tanto vestibular quanto comum. Mudanças simples, como a prática regular de exercícios físicos, a melhora da qualidade do sono, a moderação no consumo de álcool e a atenção à alimentação, podem fazer uma grande diferença na vida de quem sofre com essas condições. O acompanhamento médico e o suporte de um nutricionista são fundamentais para individualizar as recomendações e garantir que as mudanças sejam eficazes e sustentáveis a longo prazo.
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