A fisioterapia em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) frequentemente incorpora a massagem como um componente da reabilitação, juntamente com mobilização e eletroterapia. Um estudo recente buscou entender a percepção de fisioterapeutas, médicos e enfermeiros sobre a aplicação e segurança da massagem em pacientes internados em UTIs. A pesquisa multicêntrica foi conduzida em três UTIs na Polônia, com a participação de 135 profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, médicos e enfermeiros.
Os resultados revelaram que a maioria dos fisioterapeutas (71%) considera a massagem uma prática benéfica e segura para pacientes em estado crítico. Médicos (96%) e enfermeiros (92%) também demonstraram aprovação, recomendando o uso da massagem por fisioterapeutas como parte da reabilitação. A pesquisa destacou que, na opinião dos participantes, a aplicação da massagem por médicos e enfermeiros é vista como menos comum ou recomendada, sugerindo que a especialização do fisioterapeuta é valorizada nesse contexto.
Em conclusão, o estudo indica que a massagem é vista pelos profissionais de saúde que atuam em UTIs como uma terapia segura, especialmente quando realizada por fisioterapeutas. A prática pode ser incorporada permanentemente na reabilitação de pacientes em estado crítico, auxiliando na redução da dor, ansiedade e agitação, além de contribuir para a melhora da qualidade do sono e do funcionamento intestinal. Esses achados reforçam a importância da massagem como uma ferramenta terapêutica complementar no ambiente da UTI, proporcionando benefícios físicos e psicológicos aos pacientes.
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