Jejum Intermitente e Exercício: A Chave para Saúde Mental e Força na Terceira Idade?

O jejum intermitente, especialmente o jejum intermitente do Ramadão (FIR), tem ganhado popularidade como uma estratégia nutricional que pode influenciar diversas funções fisiológicas e psicológicas. Um estudo recente investigou os efeitos do FIR em idosos, comparando indivíduos ativos com sedentários, com foco em como essa prática afeta a força muscular, a vigilância mental e os níveis de ansiedade e depressão.

A pesquisa, publicada no Health Science Reports, envolveu 58 participantes com idade média de 62,93 anos, dos quais metade eram mulheres. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo ativo, composto por indivíduos que praticavam atividade física regularmente, e um grupo sedentário. Ambos os grupos foram avaliados antes e durante o período de FIR, com medições da força de preensão manual (um indicador de força muscular), testes de vigilância psicomotora digital e questionários validados para avaliar a ansiedade, a depressão e o nível de atividade física.

Os resultados revelaram que, durante o período de FIR, ambos os grupos apresentaram melhorias significativas na vigilância, bem como na redução dos sintomas de ansiedade e depressão. No entanto, o grupo ativo demonstrou benefícios mais acentuados nessas áreas. Um achado crucial foi que os participantes sedentários experimentaram uma diminuição na força de preensão manual, enquanto os indivíduos ativos conseguiram manter a força muscular. Isso sugere que a prática regular de atividade física durante o jejum intermitente pode desempenhar um papel fundamental na preservação da força muscular em idosos, além de potencializar os benefícios para a saúde mental. Em resumo, manter um estilo de vida ativo durante o jejum pode ser benéfico para a saúde física e mental na população idosa.

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