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Um estudo realizado no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, descreve a implementação de um protocolo de tratamento para apneia obstrutiva do sono (AOS) em pacientes internados. A pesquisa, de natureza descritiva e retrospectiva, analisou os prontuários eletrônicos de 126 pacientes incluídos em um protocolo de tratamento de AOS desenvolvido por um grupo de fisioterapia do sono, em um período de cinco anos. Foram analisadas características como idade, gênero e comorbidades, além da adesão à terapia de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP).
Dos 126 pacientes, 108 tiveram seus perfis descritos. A idade média dos pacientes foi de 73 anos, sendo 70% do sexo masculino. A hipertensão foi a comorbidade mais prevalente (80%), seguida pela diabetes (50%). Um total de 74% dos pacientes mostraram-se aderentes à terapia com CPAP durante a hospitalização. Os resultados sugerem que é factível implementar um protocolo específico para o tratamento de pacientes internados com diagnóstico de AOS, contribuindo para uma melhor abordagem terapêutica desta condição que afeta significativamente a qualidade de vida e apresenta riscos cardiovasculares e metabólicos. A padronização do tratamento demonstra uma importante iniciativa para melhorar os cuidados aos pacientes com AOS.
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