“WhatsApp e Dermatite Atópica: Um Estudo Clínico”

Um estudo clínico avaliou o impacto de mensagens de texto via WhatsApp com informações sobre dermatite atópica (DA) na qualidade de vida de crianças, seus cuidadores e na gravidade da doença. O estudo, um ensaio clínico randomizado controlado, comparou um grupo que recebeu mensagens sobre DA com um grupo controle que recebeu mensagens sobre saúde em geral. Participaram 56 crianças menores de 15 anos e seus responsáveis, avaliados na admissão, após um mês e quatro meses. A melhora na qualidade de vida foi medida pelos índices CDLQI, IDQOL e DFIQ, enquanto a gravidade da DA foi avaliada pelos escores SCORAD e EASI.

A idade mediana das crianças foi de nove anos, sendo 33 (58,9%) meninas. Os grupos apresentaram resultados semelhantes, exceto por uma maior frequência de DA leve no grupo controle e DA moderada/grave no grupo experimental. No grupo experimental, com DA leve e moderada/grave, o escore SCORAD diminuiu (p = 0,03 e p < 0,001). O índice EASI em ambos os grupos mostrou redução significativa (DA leve: grupo controle p = 0,01, grupo experimental p = 0,04; DA moderada/grave: grupo controle p = 0,05, grupo experimental p = 0,02). A qualidade de vida de crianças e cuidadores melhorou apenas no grupo experimental (p = 0,01). A análise intergrupos não mostrou diferenças significativas. A melhora na gravidade da DA em ambos os grupos sugere efeitos positivos de intervenções educativas em geral, não apenas as específicas para a doença.

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