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Um estudo observacional descreveu casos de recém-nascidos submetidos a tratamento preventivo para tuberculose (TPT) no estado do Paraná, Brasil, entre 2009 e 2016. A pesquisa analisou dados de sistemas de informação sobre o tratamento preventivo da tuberculose, avaliando a segurança e a eficácia na prevenção da progressão da doença nessa população. Foram analisadas características dos participantes, como idade ao início do tratamento (variando de 0 a 87 dias, mediana de 23 dias), local de exposição (95,8% em casa) e fonte de infecção (33,3% da mãe). Os resultados mostraram que 20,8% das crianças apresentaram teste positivo para tuberculose aos 3 meses de idade, 83,3% completaram o tratamento e apenas 2 apresentaram eventos adversos (problemas gastrointestinais).
O estudo acompanhou as crianças por pelo menos dois anos após o tratamento, utilizando dados dos sistemas de informação de tuberculose e mortalidade. Nenhuma criança desenvolveu tuberculose ou morreu durante o período de avaliação. A alta adesão ao tratamento, com poucos eventos adversos e 100% de proteção contra a infecção, foram destacadas como conclusões importantes do estudo. A pesquisa sugere a eficácia do TPT em recém-nascidos em ambientes com alta prevalência de tuberculose, ressaltando a importância da prevenção e do monitoramento rigoroso para garantir a saúde das crianças.
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