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Um estudo recente investigou a eficácia do enfaixamento em flexão fisiológica e intervenções oromotoras na melhora da capacidade de alimentação oral em bebês prematuros internados em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN). O ensaio clínico randomizado envolveu 70 bebês prematuros, com idade gestacional entre 28 e 34 semanas, divididos em dois grupos: um grupo experimental (n=39) que recebeu o enfaixamento em flexão fisiológica e intervenções oromotoras, e um grupo controle (n=31) que recebeu o enfaixamento convencional e intervenções oromotoras. A análise utilizou o teste de Mann-Whitney U para determinar a eficácia de cada grupo, considerando a duração necessária para alcançar a capacidade de alimentação oral, e a análise de Kaplan-Meier para comparar a duração entre os grupos.
Os resultados demonstraram que o grupo experimental apresentou uma duração significativamente menor para alcançar a capacidade de alimentação oral (4 dias em comparação com 7 dias do grupo controle; p=0,02). A análise de Kaplan-Meier confirmou que os bebês do grupo experimental atingiram a capacidade de alimentação oral completa mais cedo (15 dias contra 22 dias do grupo controle). Concluiu-se que o enfaixamento em flexão fisiológica combinado com as intervenções oromotoras se mostrou eficaz em reduzir o tempo necessário para que os bebês prematuros na UTIN consigam se alimentar oralmente. Esses achados sugerem uma abordagem potencialmente benéfica para o desenvolvimento neurocomportamental e o avanço do processo de alimentação em bebês prematuros.
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