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Um estudo realizado com adolescentes brasileiros investigou a relação entre o índice de massa corporal (IMC), a circunferência abdominal (CA) e a resistência à insulina e o diabetes tipo 2 (T2DM). A pesquisa, um estudo transversal, utilizou dados do Estudo Brasileiro de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), incluindo participantes de 12 a 17 anos. A análise empregou modelos de regressão logística ordinal para avaliar a relação entre adiposidade e T2DM, e modelos de regressão linear para estudar a associação entre categorias de adiposidade e a ocorrência de resistência à insulina.
Os resultados indicaram que a prevalência de T2DM para a mesma categoria de IMC não aumentou com a presença de CA elevada. No entanto, em relação à resistência à insulina, para as mesmas categorias de IMC, uma CA alta resultou em maior prevalência de resistência à insulina (HOMA-IR). Os únicos grupos significativamente associados à prediabetes e T2DM foram aqueles com obesidade por IMC e CA elevada, e aqueles com obesidade e CA normal. Observações semelhantes foram feitas em relação à resistência à insulina, onde o aumento da CA teve seu maior efeito quando associado à obesidade por IMC. Concluiu-se que a combinação de IMC e CA é melhor para avaliar adolescentes com risco de desenvolver T2DM.
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