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Um estudo longitudinal acompanhou 352 bebês, analisando a relação entre a amamentação na primeira hora de vida e a duração da amamentação exclusiva e contínua, além do impacto na alimentação complementar. Os resultados mostraram que a amamentação iniciada na primeira hora estava associada à amamentação exclusiva aos dois meses de idade (p=0,024), mas não à amamentação contínua ao completar um ano (p=0,183). A pesquisa utilizou o teste log-rank, curvas de Kaplan-Meier e o teste de Mann-Whitney para comparar os grupos.
Interessantemente, bebês amamentados na primeira hora apresentaram menor probabilidade de receberem sal, açúcar e mel na alimentação complementar (p=0,035). No entanto, não houve diferença significativa na introdução de alimentos ultraprocessados (p=0,263), processados (p=0,162) e in natura (p=0,900). Concluiu-se que a amamentação precoce se relaciona com a amamentação exclusiva em seus primeiros dois meses e com uma menor probabilidade de oferecer sal, açúcar e mel na alimentação complementar, destacando a importância do aleitamento materno iniciado logo após o nascimento.
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