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Um estudo prospectivo avaliou a associação entre o tempo gasto em diferentes posições corporais (deitado, sentado e em pé) durante a internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e o desempenho funcional na alta. Foram incluídos 161 pacientes com idade superior a 18 anos, com índice de Barthel de 100 pontos antes da hospitalização. A mobilidade dos pacientes foi monitorada por acelerômetro. Os resultados mostraram que os pacientes permaneceram deitados por 89% do tempo, sentados por 7% e em pé por apenas 4% do tempo na UTI.
A análise estatística revelou que a idade e a porcentagem de tempo deitado foram fatores independentes de dependência funcional. Interessantemente, o tempo em posição de pé foi associado à manutenção da funcionalidade. Conclui-se que existe uma associação entre o tempo de repouso no leito e um pior desempenho funcional na alta da UTI. Por outro lado, o tempo em posição ortostática (em pé) se mostrou um fator protetor contra a dependência funcional. Esses achados reforçam a importância da mobilização precoce e da adoção de posturas que promovam a funcionalidade em pacientes críticos.
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