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Um estudo transversal analisou a associação entre fatores de risco de quedas domiciliares e variáveis sociodemográficas, de saúde, percepção de quedas e medo de cair em idosos. A pesquisa, realizada com 201 idosos do sul e sudeste do Brasil, utilizou questionários sobre perfil sociodemográfico e de saúde, o Questionário de Conscientização de Risco de Quedas (FRAQ-Brasil), um questionário sobre a percepção de risco de quedas domiciliares e a Escala de Eficácia de Quedas-Internacional (FES-I-Brasil). A análise de dados empregou o teste do qui-quadrado, regressão logística binária e o teste de Hosmer-Lemeshow (p < 0,05).
Resultados mostraram que uma maior proporção de idosos com menor nível de escolaridade, renda mensal mais baixa e residentes na região sul do país apresentaram mais fatores de risco de quedas domiciliares (p < 0,05). Idosos com boa saúde percebida, que praticavam exercícios físicos e sem relatos de osteoartrite apresentaram menos fatores de risco (p < 0,05). Uma maior proporção de idosos com menos medo de cair apresentou menos fatores de risco (p < 0,05). Idosos analfabetos, com ensino fundamental incompleto, não usuários ou usuários leves de medicamentos e com maior renda apresentaram maiores chances de ter mais de oito fatores de risco domiciliares. Os resultados enfatizam a importância da educação, renda e localização geográfica na identificação de fatores de risco de quedas domiciliares em idosos.
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