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Um estudo conduzido no Departamento de Fisioterapia do Hospital dos Servidores (Rio de Janeiro, Brasil) desenvolveu uma escala de classificação para a manometria da força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em homens submetidos à prostatectomia radical retropúbica. A pesquisa, realizada com 100 pacientes com idades entre 51 e 78 anos, utilizou um perineômetro para medir a força muscular. Após a remoção de nove valores discrepantes, a força média da MAP nos 91 participantes restantes foi de 56,4 ± 33 cmH2O. A distribuição normal da força da MAP foi estimada utilizando o teste de Kolmogorov-Smirnov.
Com base nos dados coletados, os pesquisadores criaram uma escala manométrica que classifica a força da MAP em cinco níveis: excelente (acima de 123 cmH2O), muito bom (de 90 a 122 cmH2O), bom (de 57 a 89 cmH2O), regular (de 24 a 56 cmH2O) e insuficiente (abaixo de 23 cmH2O). Esta nova escala busca eliminar erros de previsão e preencher lacunas na classificação da força muscular, oferecendo uma avaliação mais precisa e detalhada da função do assoalho pélvico após a prostatectomia. A avaliação precisa da contração muscular é essencial para otimizar os objetivos terapêuticos e controlar a evolução da reabilitação da incontinência urinária de esforço.
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