“Toxoplasmose Congênita em Recém-Nascidos de Mães cronicamente infectadas: relato de dois casos”

Este estudo apresenta dois casos graves de toxoplasmose congênita em bebês nascidos de mães com infecção crônica. As mães, em acompanhamento pré-natal, apresentaram diagnóstico sorológico prévio de toxoplasmose com IgM não reativo (<10 UI/mL) e IgG reativo (>10 UI/mL), sendo consideradas “imunes” à infecção. Apesar disso, ambos os recém-nascidos desenvolveram sequelas da infecção congênita, incluindo alterações neurológicas e oculares. A pesquisa destaca a importância do monitoramento da toxoplasmose gestacional crônica, pois pode resultar de reativação ou reinfecção, ambas capazes de causar danos irreparáveis aos bebês.

O gerenciamento da toxoplasmose gestacional em mulheres grávidas suscetíveis representa um desafio considerável em diversos países, especialmente na América do Sul. A pesquisa ressalta a necessidade de um diagnóstico e monitoramento adequado, além da orientação a todas as gestantes sobre como evitar o contato com o Toxoplasma gondii, independentemente do seu status sorológico. A prevenção, por meio da educação e informação durante o pré-natal, é fundamental para minimizar os riscos de transmissão da toxoplasmose congênita e suas consequências para a saúde do recém-nascido.

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