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Um estudo recente avaliou a prevalência de velocidade reduzida da marcha em idosos hospitalizados e sua associação com fatores sociodemográficos e de mobilidade. A pesquisa, de natureza transversal e quantitativa, envolveu 662 idosos de um hospital universitário no Paraná (2020-2021). Os participantes responderam a questionários sociodemográficos e de saúde, além do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-20). O teste do qui-quadrado foi usado para analisar as associações.
A maioria dos participantes eram homens (51,8%), com idade entre 60 e 69 anos (49,2%), casados (47,9%), aposentados ou pensionistas (69,5%) e com baixo nível de escolaridade (31,3%). A velocidade reduzida da marcha estava presente em 37,61% dos idosos e se associou a: idade inferior a 70 anos (p=0,003); não exercício de atividade laboral (p=0,045); incapacidade de levantar os braços acima dos ombros (p=0,05) e de manusear e segurar objetos pequenos (p=0,011); e ter parado de usar o celular (p<0,001) e de tomar banho sozinho (p=0,001) devido a problemas de saúde. Concluiu-se que a prevalência de idosos com velocidade reduzida da marcha foi alta, associada às características demográficas de idade avançada e não exercício de atividade laboral. Quanto aos fatores de mobilidade, todos os idosos apresentaram associação com velocidade reduzida da marcha.
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