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Um estudo longitudinal observacional avaliou a eficácia do teste do bed bridge (BBT) na previsão de resultados clínicos e funcionais seis meses após a alta hospitalar. O estudo, conduzido em duas fases, envolveu a realização do BBT em diferentes repetições e durações (BBT5R, BBT10R, BBT30s e BBT60s) durante a hospitalização. Seis meses após a alta, os participantes foram contatados por telefone para coletar informações sobre retorno ao trabalho, reinternações, quedas, capacidade de caminhar e óbitos.
Dos 92 participantes avaliados, 57 permaneceram no estudo após seis meses. Destes, 28% retornaram ao trabalho, 26% foram reinternados, 7% relataram quedas, 5% não conseguiam mais caminhar e 3% faleceram. O estudo demonstrou que o BBT30s e o BBT60s se relacionaram com o retorno às atividades ocupacionais. Além da realização do BBT60s, fatores como sexo feminino e menor incidência de comorbidades explicaram 40% dos retornos ao trabalho. Concluiu-se que o BBT60s pode prever o retorno às atividades ocupacionais após a alta hospitalar a médio prazo, podendo ser um indicador para orientar a reabilitação hospitalar e facilitar o retorno ao trabalho. A pesquisa destaca a importância da avaliação funcional durante a hospitalização para a previsão de resultados futuros e a otimização da reabilitação.
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