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Um estudo ecológico analisou a dinâmica espaço-temporal da prevalência de anomalias congênitas em cidades de Mato Grosso entre 2008 e 2019. A taxa de malformações congênitas no estado foi de 6,52 por 1.000 nascidos vivos, mostrando tendência estacionária, exceto para anomalias cardiovasculares que apresentaram aumento. Recém-nascidos com pontuação de Apgar ≤ 7 nos primeiros e quintos minutos de vida também mostraram tendência crescente. A distribuição espacial foi heterogênea, com as maiores taxas médias nos macro-regiões Oeste, Centro-Norte e Sul.
A análise identificou três agrupamentos de alto risco entre 2015 e 2019, com risco relativo até cinco vezes maior para anomalias. A heterogeneidade da dinâmica das anomalias congênitas em Mato Grosso, com áreas de alto risco específicas e a tendência crescente entre fatores maternos e neonatais, destacam a necessidade de estratégias regionais de prevenção e controle. Os autores sugerem que a atenção deve ser voltada para fatores de risco específicos dessas regiões para o desenvolvimento de ações mais eficazes.
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