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Um estudo recente investigou a qualidade conjugal na percepção de mulheres cujos parceiros estão presos. A pesquisa, realizada com 76 mulheres das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, utilizou questionários sociodemográficos e uma escala de satisfação conjugal para avaliar a percepção da qualidade do relacionamento. Os dados foram analisados por meio de análises descritivas, testes U de Mann-Whitney, Kruskall-Wallis e correlação de Spearman. A equipe de pesquisadores envolveu Rayssa Reck Brum, Franciele Kersting Farias, Elenise Abreu Coelho, Caroline Rubin Rossato Pereira e Naiana Dapieve Patias.
Os resultados indicaram um bom nível geral de satisfação conjugal entre as participantes. No entanto, a análise apontou relações significativas entre a qualidade conjugal percebida e variáveis como o tempo de relacionamento, o estado civil das mulheres e o tempo de pena cumprida pelos parceiros. Essas descobertas sugerem que fatores como a duração do relacionamento e as circunstâncias da prisão influenciam a percepção da qualidade conjugal em contextos de privação de liberdade. Mais estudos são necessários para aprofundar a compreensão dessas complexas dinâmicas e seus impactos na vida das mulheres envolvidas.
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