“Práticas Formativas em Psicologia Social: Diálogos com Povos Indígenas e Quilombolas”

Este artigo apresenta um relato de experiências em práticas formativas de psicologia social, focadas em diálogos inter-epistêmicos com povos indígenas e quilombolas. O estudo detalha três ações realizadas entre 2021 e 2022: um grupo de estudos, uma disciplina intitulada “Psicologia, Povos Indígenas e Quilombolas”, e o Seminário “Reflorestar a Psicologia”. Essas iniciativas buscaram construir uma abordagem da psicologia que dialogue “com” esses povos, e não apenas “sobre” eles, promovendo uma perspectiva inclusiva e respeitosa às suas culturas e realidades.

As práticas formativas destacaram a importância de uma atuação profissional pautada no território, na etnicidade e na diversidade cultural. O trabalho enfatizou a necessidade de uma implicação ético-política com as lutas dos povos indígenas e quilombolas, reconhecendo e valorizando a riqueza de suas perspectivas. A pesquisa concluiu que a psicologia social, quando construída em aliança com esses povos, adquire um potencial contracolonial, questionando as dinâmicas sociais e a própria estrutura da psicologia tradicional, contribuindo para um conhecimento mais justo e equitativo.

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