“
Um estudo recente investigou o perfil demográfico e profissional de fisioterapeutas ortopédicos brasileiros. A pesquisa, realizada através de um questionário online com uma amostra de 282 fisioterapeutas, utilizou uma análise multivariada exploratória, combinando análise de correspondência múltipla e análise de agrupamento hierárquico. O objetivo era identificar características demográficas e profissionais desses profissionais, buscando entender as diferenças entre os perfis de homens e mulheres na área.
A análise de agrupamento revelou dois perfis distintos entre homens e mulheres fisioterapeutas em traumato-ortopedia. Homens mostraram maior associação com a área de fisioterapia ortopédica, títulos de doutorado e especialista registrados, além de maior inserção no mercado de trabalho, atuando em cargos como professores ou pesquisadores em instituições privadas, como donos de clínicas e em ambientes não hospitalares. Eles também apresentaram maior tempo de experiência clínica (seis a dez anos) e salários acima do mínimo. Por outro lado, as mulheres demonstraram maior associação com o atendimento domiciliar, prática clínica em menor tempo (até cinco anos de experiência) e salários abaixo do mínimo. Em resumo, a pesquisa identificou uma associação entre gênero e características demográficas e profissionais, indicando perfis distintos entre homens e mulheres na área de fisioterapia ortopédica no Brasil.
“