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Um estudo clínico randomizado e controlado analisou os efeitos do método de reequilíbrio toracoabdominal (TAR) em recém-nascidos prematuros moderados. A pesquisa comparou a eficácia do TAR com um grupo controle, avaliando biomecânica respiratória, desconforto respiratório, sensação de dor e parâmetros fisiológicos. A avaliação incluiu a Escala Neonatal de Dor Infantil, parâmetros fisiológicos, escore de Silverman-Andersen e biomecânica (circunferência torácica e ângulo de Charpy). Os recém-nascidos foram randomizados para o grupo TAR (n=17) ou grupo controle (n=13), submetidos à técnica de aceleração do fluxo expiratório lento (SEFA). A avaliação de uma única sessão foi realizada três vezes: antes, após e 30 minutos após a intervenção.
Na comparação entre os grupos, observou-se diferença significativa na frequência respiratória 30 minutos após a intervenção no grupo TAR. Não houve diferença significativa nas comparações intra e intergrupos para dor e desconforto respiratório. Quanto à biomecânica, houve diferença significativa no grupo TAR no ângulo de Charpy (entre as avaliações 1 e 2), na circunferência axilar (entre as avaliações 1 e 3) e no processo xifoide (entre as avaliações 2 e 3). No grupo controle, observou-se diferença significativa na linha axilar (entre as avaliações 1 e 2; 2 e 3). O método TAR mostrou efeito positivo na frequência respiratória e na biomecânica respiratória em comparação com o grupo controle. Em ambos os grupos, as técnicas não causaram desconforto respiratório ou sensação de dor, tornando-as seguras para essa população.
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