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Um estudo recente analisou como a memória e a ancoragem influenciam a percepção social da edição genética de embriões humanos. Foram realizadas 40 entrevistas com adultos maiores de 18 anos, explorando suas opiniões sobre o tema. A análise temática das entrevistas revelou a importância da memória na formação dessas representações sociais. As lembranças evocadas pelos participantes abrangeram tanto os avanços científicos e o surgimento de novas biotecnologias no passado, quanto os riscos associados, como a possibilidade de práticas eugenistas e erros científicos.
As memórias revelaram duas tendências entre os entrevistados: a busca por familiaridade com a edição genética ou, ao contrário, o distanciamento do tema. As opiniões expressas demonstraram um pensamento condicional, refletindo a complexidade do assunto e a coexistência de aspectos controversos e esperançosos, bem como consequências positivas e negativas potenciais da aplicação desta tecnologia. A pesquisa destaca a interação entre memória, experiência e a construção de uma representação social de um tema científico complexo e com implicações éticas profundas. A análise contribui para a compreensão de como o conhecimento prévio e as lembranças moldam as atitudes e opiniões em relação à edição genética de embriões humanos.
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