“
Um estudo avaliou o nível de conhecimento de pediatras brasileiros sobre o manejo da anafilaxia, identificando características sociodemográficas e educacionais que contribuem para o tratamento adequado dessa condição clínica. A pesquisa, conduzida por meio de questionários distribuídos por e-mail a pediatras em diferentes estados do Brasil, classificou o nível de conhecimento em: satisfatório, insatisfatório, mais que satisfatório e ideal, com base em critérios de avaliação que consideraram a escolha do medicamento, a via de administração, a posição do paciente e o diagnóstico diferencial.
Dos 1645 pediatras participantes, 48,5% apresentaram conhecimento satisfatório sobre o manejo da anafilaxia. As maiores dificuldades foram em relação à escolha do medicamento e à via de administração. Fatores associados a um conhecimento satisfatório incluíram tempo menor desde a graduação, residência médica em pediatria, qualificação em alergia e imunologia, conclusão do suporte avançado de vida pediátrico (PALS) nos últimos dois anos e experiência prévia com casos de anafilaxia. Os resultados sugerem a necessidade de aprimoramento na formação continuada de pediatras, principalmente aqueles que atuam em emergências, enfermarias e unidades de terapia intensiva, utilizando metodologias ativas para promover aprendizagem significativa e duradoura sobre o manejo da anafilaxia.
“