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Este artigo analisa a evolução da concepção de “agressividade infantil” no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) ao longo de suas edições. A pesquisa investiga a relevância da inclusão desse conceito nos critérios diagnósticos, principalmente a partir de 1980, explorando as implicações clínicas e políticas dessa inclusão na construção da psicopatologia infantil e na definição social de comportamentos considerados adequados.
O estudo aprofunda a relação entre a normatização da agressividade infantil, impulsionada por discursos normativos alinhados às exigências neoliberais de desempenho, e o aumento da expressão da agressividade como mecanismo de enfrentamento do mal-estar e do sofrimento subjetivo. A análise genealógica busca compreender como a interpretação e classificação da agressividade infantil evoluíram, impactando o diagnóstico e o tratamento de crianças e adolescentes.
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