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Este artigo explora a noção de animatismo, um estágio pré-animista da humanidade, conforme abordado por Freud em Totem e Tabu. Freud utilizou esse conceito para ampliar sua investigação sobre a origem da religião e da moralidade, estendendo-a à origem e ao destino da humanidade. Essa busca se deu em diálogo com as teorias psiquiátricas da hereditariedade e da degeneração dos séculos XVIII e XIX, desenvolvidas por pensadores como Tissot, Pinel, Lucas, Morel, Esquirol, Magnan, Legrain e Charcot, brevemente mencionados neste estudo.
O texto apresenta e discute como Freud ressignificou as teorias da hereditariedade e da degeneração através dos conceitos de fixação e regressão. Essa ressignificação amplia os fundamentos da filosofia psicanalítica declinista da história de Freud, oferecendo uma nova perspectiva tanto para a origem quanto para o futuro da humanidade. A análise de diversas obras de Freud revela a importância desses conceitos na compreensão da psique humana e seu desenvolvimento ao longo da história, segundo a visão do autor.
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