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Um estudo clínico avaliou a eficácia de um programa de fisioterapia no tratamento de pacientes com lesão neural causada pela hanseníase. Foram recrutados 40 pacientes com hanseníase e danos neurológicos. A avaliação incluiu exames neurológicos simplificados (SNE) para analisar palpação neural, força muscular e sensibilidade; escala visual analógica (VAS) para medir a intensidade da dor; e a escala SALSA para avaliar as limitações de atividades. Os pacientes receberam intervenção fisioterapêutica por três semanas, utilizando técnicas como alongamento, massagem transversal de Cyriax, bombeamento, mobilizações articulares, liberação miofascial e mobilização neural.
Após a intervenção, observou-se melhora na palpação, força muscular e sensibilidade, especialmente no nervo tibial posterior. A intensidade da dor diminuiu significativamente (de 6,4 ± 2,5 para 5,3 ± 2,9 na escala VAS, p<0,004). A escala SALSA indicou redução nas limitações funcionais (de 25% para 17,5% em limitações severas). Apesar da melhora funcional, a pontuação de incapacidade não apresentou mudança significativa (1,2 ± 0,08 antes e 1,2 ± 0,09 após, p<0,999). O estudo conclui que a fisioterapia promoveu melhorias significativas no estado neurológico, redução da dor e aumento da funcionalidade em pacientes com hanseníase e neurite. As escalas VAS, SALSA e SNE mostraram-se importantes na avaliação da melhora dos pacientes.
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